Fechado!

Declaro fechado este blog por falta de participação dos seus administradores/autores!

Obrigado e voltem sempre!

(espero que os conteúdos já aqui postados sejam úteis aos seus visitantes!)

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

A 300 à hora na estrada da vida!

Os nossos avós eram pessoas bestiais... E ainda o são! ok! não sabem programar o DVD, e se calhar nem ver o e-mail, mas, isso é porque deixaram de conseguir acompanhar as constantes mudanças do mundo em que vivemos.

Isto porquê? ... Porque na sua época viram nascer algumas invenções que revolucionaram o mundo, mas a um ritmo mais lento do que se vê hoje!

Trabalhavam do nascer ao por do sol, e a sua rotina durante a sua vida não mudava muito.

Vejamos um exemplo da velocidade comparada com a velocidade a que hoje se vive, imaginemos um viajante... sai da cidade de Lisboa no ano 1937 (por exemplo) e volta 1 ano depois! Quando volta a cidade esta praticamente na mesma, e vai de casa ate ao café habitual sem qualquer dificuldade.

Outro viajante sai de Lisboa no ano 2007 e volta um ano depois, a cidade está completamente diferente, novos prédios, novas ruas, o café que costumava frequentar é agora uma sex shop!

O ritmo da vida de hoje é outro, e será sempre mais acelerado! Cada dia há novas descobertas, a tecnologia já não é a vapor nem faz barulho!
Csda vez tudo é mais pequeno, e principalmente cada vez tudo é mais efemero e transitivo! Aquilo que dantes durava para uma vida dura agora para 10, 20 anos!

Porquê? Porque vivemos muito mais depressa, e não digo com isto que corremos mais! Não, vivemos é a um ritmo muito mais elevado!

Uma mãe pode chegar a viver à metade ou a um terço do ritmo que vive o seu filho, por isso quando uma mãe diz ao seu filho que tem de esperar duas horas para poder comer um chocolate, é o mesmo que o filho dizer à sua mãe que tem de esperar umas 6 horas para poder beber o seu chá!

Parece um pouco absurdo, mas contudo é mesmo assim, e esta é também a grande razão para tanta discussão entre gerações! "No meu tempo só se começava a fumar e a foder depois dos 20" dizem os nossos pais, "Depois dos 40 meu filho!" Retorquem os nossos avós! ... E nós que dizemos? "com 12 já fumava, e aos 14 ja fazia o resto!" O que é para eles uma barbaridade!

O ritmo da mudança está cada vez mais impregnado nas nossas vidas, os putos da primária agora já têm portáteis e telemóveis, coisas com que nós nem sonhávamos, e no entanto não passou assim tanto tempo!

E depois?? Eu pergunto e depois??? Conseguiremos alcançar tudo aquilo que nos chega? Conseguiremos alcançar o progresso, ou vamos dar em malucos??? Vamos emigrar para o campo e viver como ermitas? Ou vamos-nos tornar nuns super-homens e super-mulheres que vivem à velocidade da luz onde o espaço-tempo é relativo?

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Tudo na rua!!!

Oi pessoal, venho aqui dar a minha contribuição para que o Anarchy Gate não se extinga…lol.

E quero falar de um assunto que assombra o nosso país: desemprego.

Todos vemos o telejornal e vemos que o desemprego aumenta mas vamos la falar em números para se ter uma ideia da verdadeira dimensão das coisa: ” A taxa de desemprego em Portugal atingiu os 8,2% em Dezembro do ano passado, registando o valor mais alto dos últimos 21 anos, de acordo com os últimos dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). Em Portugal, a taxa de desemprego não atingia valores tão altos desde 1986, ano em que se fixou em 8,8%. ““Segundo os dados do Gabinete de Estatística da União Europeia, Portugal é um dos três países entre os 27 em que o desemprego aumentou. Só mesmo Espanha teve um desempenho pior do que o de Portugal, registando, em 2007, uma taxa média de 8,3%.” Segundo Cristina Casalinho, economista-chefe do BPI, a melhoria no mercado de trabalho é mais notória quando o crescimento da economia está acima dos 2,5%, mas nos próximos dois anos não se prevê que a taxa de crescimento atinja esse valor (a previsão de crescimento do Governo situa-se nos 2,2%).

Pois é pessoas isto está mesmo mau, e não há previsão de melhoras. Mas o nosso Governo, como sempre, está optimista. Vá-se lá saber como, pois a última actualização do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) admite que, pelo menos até 2010, o desemprego vai continuar a aumentar. O Governo prometeu criar 150 mil empregos até final da legislatura e, de facto, desde que José Sócrates tomou posse, no primeiro trimestre de 2005, e até final de 2007, foram criados 106 mil postos de trabalho. À primeira vista, a leitura é positiva. Porém, no mesmo período, segundo os dados do INE, foram destruídos 167 mil postos de trabalho com maiores qualificações, entre dirigentes e quadros superiores, profissionais intelectuais e científicos e ainda técnicos de nível intermédio.

É preciso fazer esforços, para que tenhamos um país melhor, e podem pensar: “O que posso eu fazer, se não estou no Governo?” Pois é nós não estamos no governo mas somos nós que levamos estas BESTAS (desculpem, mas não há outro nome) a dirigir os nossos destinos, se não serve, experimenta-se outro, se continuar tudo na mesma não vai haver melhorias de certeza!!!!!
Espero não ter sido chata com o assunto que escolhi, mas isto preocupa-me muito, já que um dia me vai calhar a mim…
Porte-se…

domingo, 27 de julho de 2008

Em Vias de Extinção...

Toda a gente sabe que este blog já teve melhores dias. O que talvez não saibam é que este blog está em risco de desaparecer!

Depois de bem ponderar decidi postar e tornar oficial que este blog está na decadência! Dos 150/200 visitantes que tinhamos diariamente, temos agora 2/15.

Poucos ou nenhuns comentários se têm visto nos posts, e nem os próprios colaboradores deste blog comentam os outros posts...

Não sei explicar bem o porque disto ter acontecido, apesar de ter as minhas ideias... no entanto se isto continuar assim não irá ser viável continuar com todo este trabalho que (alguns) ainda fazer com muito gosto!

Obrigado a todos... (se tiver de acabar, foi bom enquanto durou!)

Can't Repeat - Offspring


sexta-feira, 25 de julho de 2008

Paixões

Hoje venho-vos falar de paixões! ... Mas não entre rapazes e raparigas e vice-versa! Mas sim as que nos fazem brilhar! Aquilo que realmente gostamos de fazer, e fazemos por gosto! Gostamos de gostar, gostando sempre mais!

Falo por exemplo de saltar de para-quedas, fazer mergulho, jogar rugby, fazer cubos de rubik, andar de Skate, ou até coisas como fazer equações matemáticas, ler um livro, ou simplesmente dormir!

As coisas que nós gostamos da vida! Aquilo que nos faz continuar, sonhar, e claro, sorrir!

Bem, a minha maior paixão não é difícil de adivinhar....



Exacto, posso chegar a casa depois de um dia menos bom, mas sento-me à frente da minha menina e toco 10min, 20min, 1hora e sinto-me outro! Toco até não poder mais! Até ter bolhas nas mãos das baquetas, ou os braços tão cansados que não os consigo levantar!

Toco tudo! Tento tocar ainda mais coisas! Todos os ritmos, todos os rudimentos, todos os breaks, todas as pontes. E quando acho que consigo fazer todos aparece sempre outro que me dá que fazer!

Toco e imagino o palco, o público, o delírio, o som alto, todos os pormenores!

E tu? Que paixão te consome????

(imagem feita no paint por mim, 5 min atrás! tem direitos de autor!)



H-RAMO, Otherside (cover RHCP)


quinta-feira, 24 de julho de 2008

Rússia compara juventude emo aos skinheads

in BLITZ

""Modas juvenis perigosas", como emos e góticos, poderão ser proibidas nas escolas russas.

A facção mais conservadora com assento no parlamento russo quer aprovar antes do final deste ano uma lei que banirá a cultura emo e gótica das escolas e edifícios públicos do país, como forma de controlar "modas juvenis perigosas", avança o jornal Guardian.

Os fãs de bandas como My Chemical Romance ou Fall Out Boy chegam mesmo a ser comparados com skinheads e, caso a lei seja aprovada, assistirão a um controlo mais apertado dos sites emo.

Os defensores desta lei acusam a cultura emo de "ideologia negativa" e de incentivar à depressão e mesmo ao suicídio. A proposta de lei descreve os emos como "crianças entre os 12 e os 16 anos com roupas pretas e cor-de-rosa, unhas pintadas, piercings nas orelhas e sobrancelhas e cabelo negro com franjas que cobrem metade da cara".

Igor Ponkin, co-autor do documento, declarou ao jornal Moscow Times: "Claro que há adolescentes emo que só querem ouvir a sua música. Mas as nossas acções não são direccionadas a eles mas àqueles que, além disso, se magoam, cometem suicídio e promovem esses actos".

A reacção de Dmitry Gilevich, membro da banda emo russa MAIO, foi a seguinte: "Espressar emoções psicológicas não é proibido por lei", juntando a sua voz às dos fãs do estilo musical, que defendem não haver nada de errado com a sua atitude e forma de vestir."

Mais dois comentários que dizem quase tudo:

"zerochance, ontem às 12:56)
Tá bem que essa malta emo é um bocado estupida mas dai a banir...

Modas juvenis perigosas?? Já agora aproveitem e banam os morangos com açucar. É perigoso pensar que a vida é cor de rosa, o mundo é belo, toda a gente é bonita e magra e os únicos problemas que vão ter na vida é escolher a roupa de marca que vão comprar ou decidir a que discoteca é que vão."

"Pink Moon , ontem às 13:29)
Que eu saiba, o maior problema dos skinheads não é raparem ou não o cabelo, mas sim o que eles defendem e fazem. E isso coloca em causa a liberdade e direitos de outros membros da sociedade.

Essa vontade em controlar os outros em nome de uma qualquer causa parece-me estar mais próxima do que estes conservadores defendem do que os "emo" defendem. Que nem sequer é nada a não ser, quanto muito, um egocentrismo exagerado. E é sempre direccionado para eles. Não é um "culto da emoção" diferente daquele que faziam os escritores enquadrados no romantismo.

Alguém que explique a estes senhores que a adolescência é provavelmente a fase emocionalmente mais instável da nossa vida. Depois de partirmos das bases, podemos avançar para o facto de estes senhores estarem a condenar algo que nem entendem, bandas que nem conhecem.

Os jovens são atacados porque são mais fracos. Fazer as pessoas deixarem de se sentir deprimidas? Boa sorte!"

Acho que não há muito mais a dizer! comentem!

quarta-feira, 23 de julho de 2008

small talk



Gostava mesmo de puder conversar com alguém
Que me ouvisse e tivesse uma conversa agradável
Que fosse muito, mas muito mais além
Do simpático ou do amável.

Queria que alguém me escutasse a esta hora,
Que estivesse alguém aqui pra compreender
A solidão que sinto neste momento, mas agora,
É já noite, e talvez tarde demais para alguém aparecer.

Passei por isso o dia seguinte, ali onde nada havia,
Passei, na esperança de alguém ver passar
Mas, com o passar do tempo, eu desistia
De que alguém me pudesse encontrar.

Ali assim fiquei, no eterno isolamento,
Condenado a passar ali o resto do meu viver,
Com a companhia do meu pensamento.
Acredito que tortura maior não possa haver.

22.07.08

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Ministério reduz número de professores

"Ministério reduz número de professores por turma no 2º ciclo
21.07.2008 - 18h11 Lusa

Os alunos do 2º ciclo do ensino básico deverão ter menos professores por turma a partir do próximo ano lectivo, segundo um despacho publicado hoje que define novas regras para a distribuição de serviço aos docentes.

De acordo com o documento, publicado em Diário da República, cada professor deve leccionar à mesma turma mais do que uma disciplina, assegurando o ensino das áreas associadas ao seu grupo de recrutamento como Matemática e Ciências da Natureza ou Português e História, por exemplo.

Além das disciplinas associadas à sua área de formação, ao director de turma caberá ainda dar Formação Cívica e, se possível, uma outra área curricular não disciplinar, como o Estudo Acompanhado e a Área de Projecto.

Na prática, os alunos do 5º e 6º anos deverão passar a ter menos dois professores por turma, apesar de manterem o mesmo número de disciplinas.

Com esta medida, o Governo pretende reduzir o número de docentes, de forma a facilitar a transição das crianças para o segundo ciclo, uma vez que no primeiro estas lidam apenas com um ou dois professores.

O regime de professor por área, e não por disciplina, já estava previsto na Lei de Bases do Sistema Educativo, aprovada em 1986, mas o Ministério da Educação considera nunca ter sido aplicado nas escolas de forma generalizada, nomeadamente devido a uma “prevalência de critérios de natureza administrativa em detrimento dos de natureza pedagógica”.

O despacho hoje publicado estabelece ainda orientações especificamente dirigidas às três áreas curriculares não disciplinares, estipulando, por exemplo, que o Estudo Acompanhado deve ser assegurado preferencialmente por um professor de Língua Portuguesa ou Matemática.

Isto porque o tempo destinado a esta área curricular deverá ser aproveitado para o desenvolvimento do Plano da Matemática e para o apoio aos alunos imigrantes, que não têm o Português como língua materna.

Já em Formação Cívica e em Área de Projecto, os docentes deverão abordar com os alunos um conjunto vasto de matérias que vão desde a Educação para a Saúde e Sexualidade até à Educação Ambiental, passando por temas como o consumo, os direitos humanos, a igualdade de oportunidades ou a educação rodoviária."


Bem, eu até acho que não precisava de acrescentar mais nada! Isto já é ridículo por si só! ... mas vejamos, O que é que vão fazer aos outros professores??? Metem-nos a cavar batatas??? Metem-nos a tirar fotocópias na reprografia???

Para não falar de que há maus professores! Dantes apanhava um mau professor a uma disciplina! Agora teria de apanhar a duas??? Uau! Isto é que é evolução! Até parece que já estou a ver o pessoal no início do ano a rezar para lhe calharem profs fixes! Porque senão coitados! ...

...Bem só neste país é que se põem em prática leis que foram aprovadas à duas décadas atrás! ... FORÇA PORTUGAL, NUNCA MUDES!!!

(depois ainda me dizem que eu nao devia votar Bloco de Esquerda! EPA LOL!)



terça-feira, 15 de julho de 2008

Prevenir foi sempre uma prioridade...

... Até mesmo para os nossos antepassados!

Primeiro "mocava-se" e os descendentes nasciam, com este facto esclarecido logo veio a necessidade de "morder a fronha" sem o empecilho de aturar crianças!
Mas só depois de se descobrir que era aquele liquido branco de consistência duvidosa que fazia o trabalho, é que se pode fazer alguma coisa sobre isso.

Os primeiros preservativos eram feitos de tripa de animais cozida (Egípcios), ou de papel de seda untado com óleo (Chineses). Há ainda relatos de preservativos feitos de bexigas natatórias de peixes que remontam sensivelmente a 1600 a.C.

Nesta imagem...

podemos ver um preservativo de tripa do ano de 1640, está em exposição no museu estatal da Áustria e foi encontrada na cidade de Lund, na Suécia.

Este é o grande sonho dos forretas! Pode ser lavado e reutilizado! CHEGA DE OS VIRAR DO AVESSO!!! (no gozo! claro!)
Vem com livro de instruções (em latim) que dizem que deve ser mergulhado em leite a ferver antes da utilização a fim de prevenir contagio de doenças.

Mas claro... já não se fazem coisas como antigamente!!!!!

domingo, 13 de julho de 2008

Estatísticas 13-07-08

Hoje, só hoje trago-vos uma estatistica diferente.

Cada vez que alguem pesquisa num motor de busca e clica no nosso blog nós somos informados.
E ora aqui vão as pesquisas que causaram cliques no nosso blog, do mês passado:

Anarchy Gate, Anarchygate, Anarchygate blogspot – 14
Ser Emo, Pessoas Emo, Pessoas de Franja, Emos e bissexualidade, Roupas Emo, Fazer uma Festa Emo, Gajas Emo, Anti-Emo – 11
Novos Mandamentos Católicos, Mandamentos do Papa, Novos Mandamentos da Igreja – 7
Características de Crianças Superdotadas, Ouvintes de Heavy Metal mais Inteligentes, QI Música Clássica Heavy – 3
Aquecimento Global – 3
Técnicas de Engate, Técnicas para Engatar uma Gaija – 2
Vigorexia Feminina, Anorexia Bulimia Vigorexia – 2
Técnicas de Eutanásia, Coma Induzido – 2
Ter Dois Telemóveis, Telemóvel Uso Social – 1
Gravidez Masculina – 1
O Amor é Lixado – 1
Tocar nos Mamilos – 1
Sexo sem Amor é Vontade – 1
Amarrada Violada – 1
Botões para o hi5 – 1
Bill Kaullitz – 1
Sandro Angélico – 1
Blog da Rita Romão – 1
(Outros) – 37

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Aventuras Burocráticas com Di

A cobrir pelo Carlos "Cobain", temos hoje uma historia que vos trago, que por sua vez foi-me trazida pela Diana (que por sua vez a viveu e a sentiu na pele).

O testemunho na primeira pessoa de quem sentiu não só as duras danças burocráticas do nosso país, mas também os pés de chumbo das nossas agências e por sua vez a imbecilidade e incompetência de aqueles que lá trabalham. Deixo-vos esse testemunho:


Ora começo esta história dizendo o seguinte: dadas as circunstâncias de alteração económica da minha família vi-me forçada a tentar fazer tudo para adquirir a bolsa. Como toda a gente sabe é muita papelada para se tratar e ontem vim de propósito à terra onde vivo para hoje poder tratar de tudo, dado à indisponibilidade dos meus pais, (até aqui tudo na maior) já estava à espera da burocracia habitual e tipo fiz um relaxamento antes de sair de casa para não ter aqueles ataques de fúria.

Dos vários sítios que “passeei” por esta maravilhosa terrinha nunca pensei que o problema se deparasse na segurança social… Fui lá (enfatizo o pormenor que as instalações estavam em obras e que o local onde me dirigia era uma mera sala feita a pressão para tirar o tiquet).
Toda simpática e tal e perguntei se era ali que tinha que fazer a declaração do meu histórico. “Ai num sei menina fale com os meus colegas! (e eu não vi ninguém …), “não me sabe informar ao certo se é mesmo aqui que tenho que fazer isso?”, “ai num sei menina, num sei porque isto esta sem funcionar…. Os computadores não estão a funcionar ninguém está a ser atendido desde as 8h30 da manha.”, “Não me sabe dizer quanto tempo demora!?”, “ai num sei menina bá perguntar aos meus colegas lá dentro.” (entrei e falei logo com a primeira pessoa que vi e fiz as mesmas perguntas) “sim é aqui mas tem que tirar o tiquet”, “sim eu sei mas disseram-me que os computadores não estão a funcionar.” , “sim não estão, só lá mais para a tarde e mesmo assim não é certo.” (PORRA UM SERVIÇO DE ACÇÃO SOCIAL SEM INFORMÁTICA DURANTE UM DIA INTEIRO!?), “esta bem obrigada volto mais tarde.”. E assim o fiz (não reclamei nem disse nada na altura porque estava com outra urgência e aproveitei o tempo para resolver o resto da papelada).

Voltei mais tarde mas tudo continuava na mesma. Eram 11h40 e eu virei me para a secretaria (desta vez uma outra rapariga) e disse-lhe que era para fazer o meu histórico. Ela ia para falar e eu disse que já sabia do problema: “Pode tirar o tiquet que vou ficar aqui até isto fechar.” (ela espantada olha para mim) “E quero o livro de reclamações!” (ficou k.o.).
Nisto vem o director que quer falar comigo. Entramos numa sala e começa-se a desculpar com o suporte informático que não tinham culpa.

Eu: “mas eu não estou a fazer a reclamação por causa dos serviços informáticos. Sou universitária e compreendo estas situações. Até eu estou a espera das minhas notas via internet e nada me foi dito até agora, por exemplo. O que me queixo é que eu chego aqui não tenho uma pessoa qualificada para me esclarecer, quer dizer eu pergunto: “ o que é consulta ao histórico do Centro Regional de Segurança Social de todos os elementos do agregado familiar maiores de 18 anos, excepto os que trabalham por conta de outrem.” (parecendo que não este português da universidade para pedir documentos tem que se lhe diga… fiquei sem saber na altura se era só eu que tinha que declarar isto ou também o meu pai já que estava desempregado (no entanto trabalha por canta de outrem) e a senhora que está na secretaria nem se quer sabe o que é histórico do centro regional de segurança social!!!???? Então se ela não sabe sei eu? Nasci informada foi? Perguntei se tinha que ser mesmo ali para resolver a situação e não sabe? Então o que está ela ali a fazer!? Sei eu se calhar?””

(conversa mais conversa o director pediu me o meu bi e numero de contribuinte e disse que ia logo resolver a situação assim que o problema informático estivesse resolvido. E eu disse tudo bem e que estaria na sala de espera até às 4h da tarde. “Mas não lhe posso garantir nada menina”, “Eu sei mas eu vou esperar na mesma qualquer coisa estarei lá”.
E fui para a sala de espera…. Passado 10min vem o director ter comigo e diz-me: “olhe eu não sei se a senhora sabe mas pode fazer isto em Guimarães ou Felgueiras… ou mesmo em Leiria onde estuda. Não tem que ser obrigatoriamente aqui em Fafe pode ser numa outra segurança social de qualquer país. Só é preciso o seu bi e numero de contribuinte.”

(Neste altura a minha cara parecia a dos desenhos animados Tom & Jerry tipo… maxilar aberto com a língua a desenrolar… Mesmo aquela cara de espanto total…) “Ouça lá mas eu perguntei isso precisamente para saber se tinha que ser obrigatoriamente aqui para não ter que esperar ate às 4h da tarde!!!!!!“

Resultado? Agora quando for entregar os papeis posso perfeitamente antes dirigir me a segurança social da cidade onde estudo para não ter que me deslocar despropósito para tratar disto…. (se bem que por outros papeis tinha que vir na mesma mas isto diverge de situação para situação). Andei a manhã toda nisto… e o que me queixo até nem é da quantidade de papeis mas não ter uma pessoa que me possa explicar as coisas…. Não nasci com um atestado de burrice na testa mas também não nasci ensinada…

Obrigada Matt e Anarchy Gate por me deixarem postar…. É o meu desabafo para vós…. E BIBA A VOROCRACIA CARAGO!!!

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Famosos, Álcool & Drogas

Boa Tarde a todos.

Antes de mais nada queria pedir as minhas maiores desculpas pela minha ausência na passada quinta feira. Sabem como é... Férias, sol, praia...eheh
Em segundo lugar: sejam bem-vindos a esta “segunda temporada” do Anarchy Gate. Continuamos a contar com a vossa atenção e os vossos comentários.
E agora... O assunto que me traz aqui hoje: famosos, álcool & drogas.
São milhões e milhões de pessoas que sonham um dia chegar ao topo, à fama, passar pela passadeira vermelha e serem reconhecidos pelo seu talento. Uns sonham, e não passam daí... Outros sonham, lutam e mal dão por si já estão a pisar aquela longa carpete que lhes dá o tão desejado 'poder' que sempre quiseram ter. Problema dos problemas é quando este 'poder' lhes 'sobe à cabeça' e tudo o que eles outrora conseguiram conquistar cai em ruína.

Vejamos... Caso recente e que tem trazido muita polémica. Amy Winehouse. Desde sempre ligada à música. Quando atinge o mais alto dos patamares, deixa que tudo a destrua. É verdade que tem um talento imenso...mas também é verdade que não se sabe durante quanto tempo...


Vicent Van Gogh. Um dos maiores pintores nascidos na Holanda. Completamente viciado em absinto. Óbvio que alcool associado às imensas doenças que lhe foram diagnosticadas não poderia dar bom resultado.


Janis Joplin, uma cantora americana de blues, com um talento incrível e uma voz fantástica. É curioso como detestava certos tipos de droga como LSD e acabou por morrer de overdose de heroína.



Quinze dias antes do falecimento de Janis Joplin, faleceu também Jimi Hendrix. Mais uma morte devida ao uso excessivo de drogas. Jimi Hendrix faleceu sufocado pelo seu próprio vómito depois de uma overdose de barbitúricos.


Jim Morrison, famoso vocalista dos 'The Doors', foi encontrado morto na banheira do apartamento onde vivia. Apesar da causa da sua morte não ser certa, uma das hipóteses que foi posta foi a de overdose de heroína.



Outra causa de morte não totalmente conhecida foi a de Kurt Cobain. Muito se falou acerca do que teria causado a sua morte: suicídio ou homicídio. Há quem ainda acredite que foi a sua mulher (Courtney Love) ou amigos mais próximos que mataram Kurt Cobain. Contudo, a hipótese mais plausível é a de suicídio. A verdade é que Kurt Cobain se tornou viciado em heroína, e isso acabou por destruí-lo.



Edith Piaf, cantora francesa de músicas de salão e cabaret, manteve durante longo tempo o vício da morfina.


Brad Nowell, vocalista e guitarrista da banda californiana 'Sublime', falaceu aos 28 anos com overdose de heroína.




Enfim, muitos mais casos como estes existem.
Na minha opinião, muitos dos casos devem-se à fama que as pessoas conquistam. Fama significa dinheiro, e dinheiro significa poder e de certa forma liberdade para se fazer o que não se conseguia até então. Leva a querer cometer actos de rebeldia, e aí entra-se em caminhos menos bons, que mais tarde arruínam por completo não só a carreira como também a pessoa.
Não é que aconteça em todos os casos que referi... Mas acredito que muitos se possam explicar desta forma.
E fico por aqui.
Resto de boa semana*

quarta-feira, 9 de julho de 2008

A Felicidade só é verdadeira quando partilhada!



Deixa-me seguir-te nesse teu caminhar
nesse lento e pesado andar,
nessa viagem tremenda que te eleva
e te transporta pra longe, que te leva
pra longe de nós, que te rejuvenesce,
deixa-me ir, aí onde a felicidade cresce…

Quero fugir contigo, brisa do vento
que me acalma,
brisa de alento,
esperança, amor, resto de alma
que penetra em mim,
deixa-me seguir-te
deixa-me copiar-te…
fazer parte de ti, ser assim
e acabar em arte!

Partilha comigo essa felicidade,
partilha comigo o que conheces
partilha, torna tudo verdade,
ouve-me, as minhas preces,
deixa pra lá a crueldade
e dá-me um pouco da tua amizade…

Fado, deixa-me ir contigo,
deixa-me sonhar;
eu quero perigo;
eu quero o que tenhas pra me dar,
quero o que tiver que alcançar,
não deixes por isso de me dar
uma nova história que contar!
Destino quero-te abraçar,
quero-te imitar…

Eu vou! Mas não me posso demorar
nesses enredos e aventuras,
assim que puder vou voltar,
mas enquanto não, e tu duras,
vou-me contigo embebedar…





PS:

Parabéns Luana Leitão 09-07-1992

terça-feira, 8 de julho de 2008

Por trás mas não à bruta!

Meus caros anarquistas!

Hoje trago-vos um pequeno assunto, tão pequeno como o olho do cú!

É verdade! Hoje vamos falar de sexo anal!

Um tema ainda algo tabu, mas que começa a surgir em grande força vindo de outras partes do globo e da nossa querida industria porno.

Um dos boatos errados é o de que sexo anal DÓI! Isto é simplesmente errado, quando feito correctamente não é nada doloroso! Vejam só as expressões faciais nas nossas amigas Lanni Barbie, Jenna Jameson,Tera Patrick, Tori Lane,Sylvia Saint e Chasey Lain. Tudo expressões de prazer, nenhuma de dor!

Vamos lá aprender a fazer sexo anal:

Andei a vasculhar alguns sites e aprendi umas coisas novas,

A maioria das pessoas pensa que é falta de higiene, mas a prática de sexo anal quando praticada correctamente não tem qualquer risco para a saúde, deve-se usar preservativo e mudar de preservativo entre penetrações anal e vaginal, para não transportar bactérias que podem causar infecções vaginais, se não se usar um preservativo não se fazer penetração vaginal depois do coito anal.

O preservativo é importante para prevenir também DST (doenças sexualmente transmissíveis), e deve ser usado em todas as relações sexuais.

Algumas pessoas crêem que o sexo anal pode causar hemorróidas, senhoras e senhores, isso não passa de um mito urbano, há pessoas que pensam que o sexo deve ser só e apenas para reprodução e inventam estas coisas! (a quantidade de bebés que havia de haver por ai se isso fosse assim!)

Outro mito urbano é a que se tem de fazer um clister para higienizar a área interior, no entanto isto só se justifica se a rapariga for uma estrela porno como as acima referidas e se estiver a preparar para uma cena onde a câmara estará focada no seu “blindspot”, caso contrário basta a higienização da área como fazem todos os dias no banho.

Uma grande parte das mulheres relata grande excitação e prazer na prática do sexo anal, isto deve-se ao ânus ser um ponto com imensas terminações nervosas sensíveis a qualquer estímulo. Mas para isso a mulher necessita estar muito relaxada, para isso servem os preliminares (agora já sabem para que servem!!!), muitas carícias, beijinhos, abraços, melaços, apalpadelas e sexo oral (cunnilingus) podem servir para excitar uma mulher e deixa-la mais relaxada. A palavra também é importante neste jogo, dizer certas cosias pode ajudar muito à festa!

Como o ânus não tem auto-lubrificação, o uso de lubrificantes é quase essencial. Géis à base de água são quase sempre a melhor escolha, visto que há muitos produtos a que podem causar ardor, infecção ou reacção alérgica. Se perguntarem a qualquer das meninas pornostar qual é o seu lubrificante preferido vão obter uma única resposta: “Saliva”, se alguém já viu um filme XXX, já viu alguém meter a mão à língua e “aplicar na parte que deseja lubrificar”, ou mesmo cuspir o que dá um ar mais Nasty!

Por último mas não menos importante há uma boa técnica para a prática de sexo anal. Consiste em começar a prática com carícias no ânus, depois a introdução do dedo e, só mais tarde, o pénis. Desta forma, a musculatura anal relaxa, facilitando a penetração.

Espero que tenha sido útil esta pequena palestra!

Até para a semana caros amigos!

domingo, 6 de julho de 2008

Estatísticas 6-5-08

Bem, algum tempo passou desde a ultima estatística...

Estatística Geral:

Visualizações Totais: 6419
Visitantes Totais: 2894
Visualizações na Última Semana: 363
Visitantes na Última Semana: 208

Para uma reabertura em grande!


Changelog:

Algumas coisas mudaram, para além do cabeçalho, do fundo, de todo o esquema de cores.
- Barra de Citação da Semana, com uma citação nova todas as semanas. (http://www.citador.pt/)
- Novos botões interactivos, na barra de botões.
- Temos menos um colaborador na nossa equipa (Jorge Mimoso).
- Carlos "Cobain" publica agora nas 6ªs feiras.
- Foi suprimido o concurso semanal "Convida-te"
- Sábados são dedicados ao descanso, e domingos apenas à estatística.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Vota pela anarquia!

Vota ANARCHY GATE!




Contamos com o teu voto!

(para votar basta clicares na imagem, registar-te no site da Superbock e escolher "Anarchy Gate" entre os blogs da categoria "sociedade")

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Daniela uma nova Amizade...

O texto que hoje vos deixo, na abertura da segunda temporada do Anerchy Gate, é um texto que me foi pedido um dia por uma amiga, Daniela Ermitão, que costuma visitar o nosso blog. Decidi hoje tirá-la da gaveta e partilha-la com a Blogoesfera!


Daniela, uma nova amizade…

Às vezes julgamos constantemente as pessoas, e a maioria das vezes fazemo-lo porque não conhecemos as pessoas. Posso contar-vos uma história?

Vou tomar a liberdade de vos falar de uma rapariga, jovem, estudante, rebelde e extrovertida como todos os outros miúdos e miúdas da sua idade. Com 15 anos tem, como todos os outros, ou quase todos, da sua idade, um grande grupo de amigos. Amigos que são também colegas de turma, no seu 9º ano, amigos que se divertem quando saem de vez em quando à noite, amigos que a aconselham, amigos que a ajudam nos trabalhos da escola, pessoas com quem ela sabe que pode contar, sempre, ou pelo menos quase sempre…

Mafalda era uma rapariga simpática e afável, cabelos loiros e longos, olhos verdes, uma mulher de corpo diga-se, metro e sessenta de altura, muito mais desenvolvida que os restantes da sua idade, estilo imparável, com o cabelo sempre solto e roupa justa, ela arrasava junto dos colegas. Basicamente pode dizer-se que no seio do seu grupo era o centro das atenções, que na escola era idolatrada por muitos, que em casa era a menina de ouro dos pais, que junto dos professores a aluna perfeita e que na rua, sabia dar nas vistas pela sua irreverência.

Como é óbvio, não reunia só boas apreciações de entre todos, havia também muitos que a achavam convencida demais, ou ate quem pura e simplesmente, por inveja ou por outro tipo de sentimento qualquer, normal da adolescência, não gostasse dela ou não fosse muito com a sua cara, e por outro lado havia também aqueles que para eles ela pura e simplesmente não existia.
Mafalda era assim, mas também não tinha tudo caído do céu, compreendia que para ter qualquer coisa nesta vida tinha que o fazer para o merecer e ela lutava todos os dias pelo que queria, embora não estivesse ainda certa do que seria melhor para ela, com esta idade tem-se muitos problemas, coisas absolutamente vulgares da prematuridade de uma vida quase social, de uma vida quase adulta, de uma vida quase independente.

Era parcialmente feliz, mas será que estaria pronta para uma volta de 180º na sua vida? Será que estaria pronta de abdicar de muita coisa?

Pois, num domingo normalíssimo, Mafalda acorda, sempre depois das dez da manhã e obviamente sem despertadores aborrecidos e irritantes, toma banho, escova os dentes, toma o pequeno-almoço com os pais, arranja-se e vão todos, ela (filha única) e os pais, almoçar a casa dos avós, que moravam na aldeia de Lomba, a uns trinta e cinco quilómetros do Porto, cidade onde moravam.

Quarenta e cinco minutos de viagem que já sabiam de cor; quarenta e cinco minutos de viagem que não passam de isso mesmo, de minutos, mera distância temporal entre ela e os avós, mero espaço físico sem significado. Mas o tempo é relativo, o espaço e a massa são relativos.

Mafalda vai como sempre no banco de trás a observar a paisagem, coisa que já conhece de cor, leva os auscultadores do walkman nos ouvidos, nem se apercebe da conversa que os pais estão a ter no banco da frente do pequeno Opel Astra de quatro lugares, vinham a discutir sobre onde deveria ser passado o Natal, se na casa dos pais dela na aldeia ou se no Porto em sua casa. A discussão começava a tornar-se aborrecida para ambas as partes, os argumentos começavam a ser fúteis, as palavras começavam a ferir e a ser constrangedoras, Mafalda tinha necessidade de por o volume mais alto, o pai não tomava mais atenção à estrada, estava a conduzir a discussão, o caminho já o sabia de cor, a mãe amuava, queria o seu desejo cumprido, para Mafalda era indiferente.

Só quero estar com todos, mas isso sei que não é possível. É todos os anos a mesma coisa, já chegavam a um consenso de uma vez por todas.

A conversa subia em interesse e baixava de nível, agora quase se ofendiam, gesticulavam, ela olhava pela janela do carro para não assistir a coisas tristes, ao fim ao cabo já sabia que a vontade da mãe se iria fazer cumprir, é sempre o mesmo, ela amua, ele sabe que tem razão mas faz-lhe a vontade, ela fica feliz e ele com mais uma para juntar á longa lista. Mas naquele momento a briga não tinha ainda fim á vista, o velocímetro aumentava de velocidade como que à socapa, lá fora a chuva que caia na estrada cada vez mais escorregadia era observada atentamente por Mafalda que, era embalada pela musica do walkman que por sua vez seguia no bolso das calças, que eram dela, que seguia no banco de traz do carro, por traz da mãe, sempre do lado da mãe, que ia furiosa, que gesticulava pró marido, que ia sentado ao volante, só sentado, mais nada, não faz mais nada se não falar com a mulher, julgando saber o que está a fazer, julgando que está a conduzir, mas não, não se apercebe de que já devia ter abrandado, que o piso está molhado, que têm de sair do IC2 em Carvalhos, que o fim da viagem é na casa dos sogros.

O carro segue a cento e quarenta quilómetros hora, entra num lençol de água, Rui tenta guinar, tenta mas só tenta. Ninguém consegue perceber o que se passa. O carro guina de mais, entra num lençol de água, despista-se, rodopia, gira como um carrossel. Mafalda continua encostada á janela, os auscultadores vão no máximo mais ela não consegue ouvir a musica, a paisagem agora é demasiado vertiginosa, as imagens começam a misturar-se todas umas com as outras, o camião do outro lado da estrada, não, o cruzamento, as ervas do outro lado, as casas, novamente o camião….

O condutor do camião segue na sua mão, tranquilo, vai a ouvir a RFM, os seus sons preferidos, vai tudo em ordem, estão a dar uma meia hora de musica seguida como ele bem gosta, ainda não esta na sua hora de descanso, longe disso, olha para a consola, as fotos dos filhos e a mulher, saudades que lhe vêem à memória, olha em frente e, por segundos, entra em pânico, algo vem desgovernado na sua direcção, algo de errado lhe aparece à frente do nada, ele não vai depressa, segue à velocidade normal, mas mesmo assim sabe que não pode travar, leva o camião carregado, faria um “v” com o reboque e tombaria, não pode, só lhe resta tentar contornar o obstáculo, é a única solução, tem que se desviar do objecto que vem na sua direcção. Saí um pouco da estrada, abranda com o travão eléctrico, desvia-se para a berma o máximo que pode.
Mas o máximo é o mínimo, e quando algo parece ter que acontecer, acontece mesmo e aqueles quatro parecem estar destinados a cruzarem-se, literalmente.

Ao fundo ouve-se uma sirene, as luzes que são seguidas pelos olhares atentos de quem segue na sua tranquila viagem até casa, depois de um fim-de-semana com a família, as letras escritas ao contrário que indicam nos espelhos que se trata de uma emergência, as ensurdecedoras sirenes que mandam os carros encostar. O médico que segue lá dentro pronto a encontrar mais uma de tantas situações trágicas e dramáticas que acontecem a toda a hora. O bombeiro que parece dirigir um carro de fórmula 1, que contorna tudo o que se desloque a menor velocidade que ele, que tenta evitar ele próprio ser uma vítima, que tem pressa em chegar, que tem pressa em ajudar, que sente que o tempo é pouco, que é relativo, que quer apenas cumprir com a sua obrigação.

Mafalda acorda no hospital. Que se passa aqui? Onde estou? Já chegámos a casa dos avós? Mãe? Onde estás? Pai? Que se passa? Onde estou? Finalmente apercebe-se de onde está, dá um suspiro enorme, entra mais ar nos pulmões do que nunca entrou, os lhos dela ficam encandeados com as luzes brancas do quarto, tudo branco, branco demasiadamente pálido do que o normal, ela própria olha-se, está também vestida de branco, é tudo muito branco ali, porque estou eu no hospital? , então, vem-lhe á memória uma coisa, o camião, os pais a discutir, o carrossel, o embate, e todas as imagens que não consegue agora lembrar, não quer, não pode, grita, grita o mais alto que pode, chora, grita enormes uivos de desespero de vontade de sair de onde não pode, grita com voz de guerra a todos os fantasmas das suas ultimas memórias, grita para se fazer ouvir, grita como nunca ninguém a viu, não com um intuito de chamar uma enfermeira mas antes sim com o propósito de encontrar os seus pais no grito.

Mafalda fica a saber, através da família e dos médicos, que as ultimas imagens que pode ter do sei pai são as de um corpo a ser projectado pelo pára-brisas, de uma discussão, de um sem fim de coisas que ela não recorda, que não pode recordar, que não quer recordar, que o coração não pode recordar.

A sua vida tomba. A sua vida cai-lhe aos pés. Todos os ideais que tinha, caíram por terra, foram-se com o vento, perderam-se naquele carrossel, naquela babilónia de sentimentos e adrenalina. Tudo se desmorona. Entra em retrospectiva consigo mesma, dá uma volta de 360º aos pensamentos, às memórias e vivencias, a tudo, termina, depara-se com uma verdade absoluta: aquele era agora o primeiro dia do resto da sua nova vida.

A sua vida dá de facto uma volta de 180º. Com a morte do pai ela e a mãe são obrigadas a ir viver para casa dos seus avós, perde o pai, muda de escola, de casa, longe dos amigos, longe do mundo, longe da vista, longe de tudo o que para ela era o seu universo Mafalda sente-se perdida. Na nova escola está com imensas dificuldades em integrar-se, com a mãe quase que não fala, baixou as notas, não sai a noite, desabafa apenas com o seu diário e fecha-se no seu mundo, no seu pequeno e dramático mundo absorvido de mágoas e tristezas, amarguradamente só.

A verdade é que na nova escola os ambientes são difíceis, ela não se sente á vontade, há demasiados grupinhos, há demasiadas diferenças entre onde estava e está agora, também ninguém parece querer fazer amizades com ela, ninguém parece compreender também a sua perda ou a sua imensa dor, não parece haver ali naquele pedaço de mundo ou terra perdida alma caridosa que lhe estenda a mão… ela esmorece de dia pra dia… até que, sem que nada o previsse, sem avisos prévios de Deus, sem qualquer tipo de sinal, em mais um daqueles dias cinzentos de tristeza e frustração, em mais um dos intervalos em que Mafalda passava o tempo agarrada ao seu caderno, sentada de pernas cruzadas em cima do banco, alguém se aproxima de si e lhe diz:

- Olá eu sou a Daniela, posso sentar-me aqui contigo?

Daniela era uma rapariga da idade de Mafalda, morena, de cabelos longos e encaracolados, piercings nas orelhas, vestida á estilo motoqueiro, sorridente, com uns olhos enormes, de cor de avelã, brilhantes e sufocantes, capazes de engolir o mundo, ela era baixinha e um encanto de pessoa. Daniela não era da turma dela, mas já a tinha observado várias vezes, já tinha sentido curiosidade de a conhecer anteriormente, não tinha tido coragem, mas naquele dia encheu o peito de ar e vi ter com ela, foi tentar saber o que escreve ela afinal naquele caderninho preto de argolas, o porquê do seu isolamento e se que lhe teria acontecido para só a meio do ano vir ali parar, tantas perguntas, tanta coisa para saber, ela sentia que tinha que conhecer mesmo Mafalda.

-Prazer, eu sou a Mafalda! – diz ela como que a medo e sem saber que fazer a seguir.

Daniela não se intimida, toma assento ao seu lado, não a bombardeia de perguntas, mas aos poucos vai descobrindo o que se passou, sem ser totalmente explícita quanto à sua imensa curiosidade, ela sabe que apesar de tudo tem que esconder um pouco esse seu instinto, mas elas parecem começar a entender-se, há ali boas vibrações, parece que Mafalda não perdeu de todo o jeito para falar com as pessoas, parece que começam a entender quantas mais respostas obtêm uma da outra, quando mais se aproximam. Mas o intervalo não é eterno, não deu para tudo, Daniela fica ainda sem saber o que escreve Mafalda, mas trocaram contactos e vão para as aulas.
Na aula Mafalda fica ainda a pensar a na experiencia que viveu há momentos, não sabe se pode confiar ou não, mas por outro lado sabe que não tem muito a perder, apesar de também não saber ao certo o que tem a ganhar. Recebe entretanto uma sms de Daniela. Começam a falar por mensagens, começam a conhecer-se melhor e melhor. Combinam as duas ir beber café depois das aulas, num café ali bem perto da escola.

Toca para a saída, as duas encontram-se no local combinado, dão dois beijos, seguem juntas para o café. Chegam e sentam-se. Ficam as duas na esplanada, ao abrigo das sombrinhas que não deixam passar o sol na totalidade, sentam-se cada uma do lado da mesa, sem saber ao certo o que dizer uma à outra, pedem dois cafés, olham em volta, cruzam as pernas, trocam as pernas, roem as unhas, olham-se, esperam pelo café, Mafalda finalmente larga o caderno, coloca-o em cima da mesa, então Daniela não perde tempo e desbloqueia a conversa.

Conversam sobre o tempo, conversam sobre a escola, até que finalmente conversam sobre o verdadeiro motivo que levou Mafalda a mudar-se para aquela escola. Conta-lhe o que sabe, o que ainda não esqueceu e conta-lhe também o que sente mais ou menos desde o que aconteceu, as mudanças de que a sua vida tinha, romantiza-lhe a sua anterior vida e dramatiza-lhe a actual, explica-lhe tudo e Daniela, Daniela comove-se com tamanha história, tenta dar-lhe consolo, tenta dar-lhe aconchego, tenta dar-lhe o que não pode, tenta o que tenta, sofre inclusive com ela.

Conversam, e quanto mais conversam mais próximas se tornam uma da outra, mais intimidades se revelam, mais segredos se revelam, mais compaixão se gera, mais laços se criam, mais coragem há dentro de Mafalda para viver novamente, mais força nasce ali naquela mesa de café. Daniela acaba também por lhe contar histórias da sua família, entendem as duas, com a experiência e vivência de cada uma, que não são as únicas a olhar o céu, que há mais peixes no mar, que não há um “fim do mundo” que há que continuar em frente, que nem tudo é como sempre planeamos, que não por vezes não há divina providencia que nos valha que por mais que tentemos voltar atrás no tempo ele é continuo e recto.

Mafalda mostra a Daniela o que tem escrito. Lindos textos, lindas dedicatórias feitas ao pai, lindos poemas em sua memória, lindas frases cheias de amor e saudade, textos que tentavam por tudo expressar o amor que ela não conseguiu entregar ao pai antes dele partir, o amor que nela ficou por receber, a lembrança de alguém que não teve oportunidade de se despedir, alguém que não merecia partir, alguém que não conseguiu evitar partir. Por uma distracção, por uma discussão, por um estúpido troca palavras, por um nada, por um tudo de nada, por uma estupidez, por não haver melhor maneira de as pessoas resolverem as coisas às vezes, porque conseguimos provar todos os dias a nós mesmo que não merecemos tanta coisa que temos, mas, apesar de tudo, há amores incondicionais, e quem sofre mais é sempre quem menos culpa tem e, neste caso, Mafalda era a sofredora, quem ficou para velar o valor de alguém que partiu antes do programado.

Daniela e Mafalda conquistam uma à outra uma amizade frutuosa, algo que as acompanharia em fases importantes da vida, algo que as levaria a conquistar posteriormente novas promessas, algo que lhes permitira no futuro vir a ganhar batalhas difíceis, a encontrar sempre o melhor caminho, a encontrar uma saída em momentos complicados, a superar mares. Uma amizade que as acompanharia o resto da vida, uma amizade, ponto.

Nesse dia Mafalda chegou a casa e escreveu novamente no diário, pela última vez:

“Hoje tive um grande dia, um dia como não tinha já há muito tempo, hoje o dia não foi cinzento, foi cor-de-rosa, foi lilás, foi das cores do arco-íris.
Hoje aprendi uma lição, daquelas que não se podem aprender dentro das quatro paredes de uma gélida sala de aulas, daquelas que não vêem nos livros, uma lição das que não podia encontrar nunca no meu imaginário, hoje fui campeã, estive no pódio e recebi um dos melhores prémios que se pode receber na vida.
Com este prémio tenciono viver, coisa que não tenho feito, com este prémio pretendo dizer-te adeus meu diário, com este prémio pretendo arriscar, com esta medalha tenciono seguir o caminho e a viagem que tenho adiado. Um troféu chamado: Daniela, uma nova amizade.”

Dedicado a Daniela Ermitão! Para que nunca te esqueças desta descrição… de ti!

terça-feira, 1 de julho de 2008

Sai uma paia de toucinho!!!

"Estudo mostra vantagens do bom colesterol

Ter o bom colesterol elevado, afinal, é bom para a saúde. De acordo com um estudo britânico, os níveis altos de colesterol bom podem prevenir a perda de memória e até a doença de Alzheimer.


Os cientistas chegaram à conclusão de que a diminuição da lipotreína de alta densidade, ou o chamado colesterol bom, está ligada à perda de memória a partir dos 60 anos.

Ainda segundo o estudo, os altos níveis de HDL também podem reduzir o perigo de doenças cardiovasculares."
(in: Sapo-noticias)

Bom, que melhor maneira de começar a postar nesta segunda temporada do que com uma boa noticia! Só para festejar tomei um pequeno almoço reforçado em gorduras saturadas... Não quero ter perdas de memória quando for velhinho! Afinal, mais vale prevenir que remediar!

(Só aqui para nós... estes estudos começam a ser de desconfiar... tanto estudo, todos eles dizem o contrário! Agora também, beber cerveja depois de fazer exercício físico até faz muito bem, e se o exercício for abdominal previne-se logo a barriga de cerveja!!! ... Mas e então os estudos que dizem que o consumo de álcool pode provocar impotência ou perda de capacidades mentais permanentes? Ou os estudos que dizem que o colesterol elevado pode causar ataques cardíacos? Esses estudos foram desacreditados por estes novos??? AFINAL POR QUAIS ESTUDOS NOS DEVEMOS GUIAR???)

Queens of the Stone Age - No One Knows

terça-feira, 24 de junho de 2008

Anarchy Gate - 2ª Temporada

Como toda e qualquer boa série, o Anarchy Gate começa hoje a sua 2ª temporada, porque quem disse "O que é bom acaba depressa!" devia ser enforcado e dado a comer aos porcos!

Nesta sequela que esperamos que seja longa, o nosso blog irá sofrer algumas modificações, nas personagens principais, Jorge Mimoso deixou de fazer parte da lista de autores e os convidados da semana passaram a história (ainda em discussão).

Os fins de semana serão para descanso do pessoal havendo posts novos unicamente nos dias úteis.

Esperamos que nos sigam diariamente e que fiquem viciados nas nossas rubricas, amanhã teremos já Jorge Sardinha a nos elucidar com as suas ideias!

Obrigado a todos!

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Pensem só nisto! [ausente]

Bem esta semana é muito complicada para que eu escreva alguma coisa de jeito mas deixo-vos com esta ideia:





Pensem sobre este assunto e depois digam-me alguma coisa, ali onde diz "comentários"...





É verdade, já me ia esquecendo, celebrem e festejem como deve de ser o 25 de Abril! É simplesmente o feriado mais importante que temos, no meu entender, e também a razão pela qual hoje podemos escrever nestas coisas magnificas chamadas "blogs", onde usamos uma coisa linda que é a "liberdade de imprensa" juntamente com a "liberdade de expressão"! Por isso vos deixo uma linda musica para ouvirem e, se forem como eu, vos arrepiar também a espinha!





É incrível como se ouve o marchar dos soltados, que marcam o ritmo da musica, que canta, como hino que é, a voz de quem manifesta o preciosismo e o fascínio da LIBERDADE, da VERDADE, da AMIZADE, da VONTADE, do viver por independente!... feliz 25 de Abril a todos!


Beijinhos, abraços, melaços, cravos e muitos palhaços!




[pensem só nisto]

terça-feira, 22 de abril de 2008

Quanto mais me bates menos gosto de ti

Olá pessoal! Hoje estou mesmo muito contente!... Não me perguntem porquê… Estou e pronto!

Hoje é dia 22 de Abril é o 112º dia do ano no calendário gregoriano (113º em anos bissextos). Faltam 253 para acabar o ano.

Em 1870 nasce Vladimir Ilitch Ulianov (Lenin), político russo, liderou a Revolução de 1917.

É também o Dia Nacional do Património Geológico e o Dia Mundial da Terra.

Mas quero-vos falar de um caso (que não é único) de um casal com alguns problemas.

Falo de Sofia F (21 anos). Carlos A. (27 anos) e do seu filho Ricardo (2 anos).

Um casal aparentemente normal, se não fosse o facto de um dia normal como outros em Abril, tocar a campainha… era Carlos, a mãe de Sofia abre a porta (pensando ser outra pessoa) e no seguimento leva uma facada que lhe penetra o fígado, “Quero matar-vos!” diz Carlos. Sofia esconde-se atrás do sofá, mas Carlos agarra-a e desfere-lhe várias facadas no torço em frente do seu filho Ricardo, que assiste aterrorizado no sofá.

Carlos tinha vindo acabar o que deixara a meio em Novembro passado, em frente da escola Secundária de Oeiras. Nessa altura Carlos mandou Sofia direita para o Hospital, esta perdera os sentidos tal não foi a violência do acto.

Mas desta segunda vez ela sente que a morte a espera! Uma vizinha que se apercebe da situação telefona à polícia, o irmão de Sofia luta com Carlos e tenta parar o massacre, no entanto fica ferido e incapaz.

É então que a PJ chega, Carlos é detido, e a família de Sofia é internada, felizmente todos sobreviventes, mas com qualquer coisa para contar e com o medo, sempre com o medo que à terceira seja de vez!

A explicação para toda esta fúria de Carlos é apenas uma, ciúmes e (pelo testemunho de Sofia) sem fundamento. Os amigos de Carlos (um rapaz negro), dizem que o filho não é dele por ser branco (como a mãe). Motivo suficiente para Carlos para matar todos!

Bem isto é uma história verídica! … Uma entre muitas que acontecem em Portugal. O amor mata meus amigos! Cada vez mais frequentes! E eu digo, isto é amor?? Quem ama tanto capaz de matar alguém???

Mas vocês já sentiram vontade de esbofetear aquele gajo/a que anda com aquela pessoa especial! Não já??


Danko Jones - First Date





Um grande abraço e até para a semana!


domingo, 20 de abril de 2008

Vivermos numa sauna? Ou num congelador?

"Olá. eu sou a Cátia. é a primeira vez que venho escrever a este blog. Para ser sincera não faço a mais pequena ideia sobre o que vou escrever. mesmo nada. desde já agradeço ao Mateus por me ter ajudado a escolher o tema. OBRIGADÃO a sério. (sick)."



Desde já peço desculpa se vou falar sobre um assunto que já foi abordado aqui, mas ainda nao tive tempo de ler todos os posts. vou falar-vos do aquecimento global

Todos nos já ouvimos falar sobre o "Aquecimento Global" uns mais que outros, uns com mais atenção que outros. mas será que alguém sabe dizer com alguma precisão a quantidade de catástrofes que se sucederão se não fizermos nada e continuarmos a deixar tudo para mais tarde, para depois... Nós mesmos já podemos sentir alguns desses efeitos. Eu pelo menos lembro-me que quando era criança, no inverno chovia e no Verão estava calor. De algum tempo para ca as coisas não são bem assim. A temperatura é drástica. Chove quando devia estar sol e quando devia estar sol, chove. é estranho é contra natura. no entanto nos continuamos a comportar-mo-nos como se nada fosse. Como se nós não tivéssemos culpa. Como se nós não pudéssemos fazer a diferença. E eu acho que podemos.

Dentro de alguns anos o que nos espera vai ser mais ou menos isto.

* A temperatura média global pode sofrer uma alteração entre 1,1 a 6,5ºC, ate ao final do século.
*Todos os anos áreas do tamanho de 2.000 quilómetros quadrados se tornarão deserto, devido á falta de chuva.
*40% das arvores da Amazónia poderão desaparecer ate ao final do século caso a temperatura suba mais 2 ou 3ºC (convém relembrar que a floresta da Amazónia, é de onde vem a maior parte do oxigénio que respiramos)
*A calote polar desaparecerá dentro de 100 anos se continuarmos com este ritmo de aquecimento, isso irá provocar o fim das correntes marítimas no oceano atlântico o que fará com que o clima fique mais frio.
* De 9% a 58% das espécies da terra e do mar, vão ser extintas nas próximas décadas.

É isto que nos espera, se não a nós aos nossos filhos ou pelo menos a um familiar directo de cada um de nós.e nos vivemos hoje e agora, gozamos os prazeres e abusamos deles. Estragamos.

No fim de cada era, houve uma catástrofe ambiental estaremos nós livres de uma?? no paleozóico houve uma grande extinção de todos os animais pluricelulares que já tinham aparecido na Terra. No Mesozóico foi quando houve a extinção dos dinossauros. Nos actualmente encontra-mo-nos na era cenozóica e mais tarde ou mais cedo quando menos esperamos. (puff). Enquanto isso não acontece....

Vamos beber cerveja
Vamos ouvir musica
Vão a todos os concertos que possam
Droguem-se á vontade
Deitem-se tarde e levantem-se tarde.
Apodreçam por dentro de tanta merda beber.
E mais importante. GOZEM COM TOKIO HOTEL.


Ola eu sou a Cátia. e sou amiga do meio ambiente e da natureza. E TU?

uma mão cheia de semanas!

Hey pessoal radical!

Como já puderam constatar são 1:14 da manha e acabo de vir de uma noite atribulada depois de alguns shots de TEQUILLA, Voda e Absinto e algumas imperiais! LOL xD

Porque é que estou a escrever isto? Porque supostamente era para fazer o balanço da semana... Mas eu amanha edito este post! Fiquem atentos! LOL

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Edição: Bem pessoal, 10 da manhã e já aqui estou.

Esta Semana foi uma semana meio atribulada para todos, testes, exames intermédios, problemas pessoais, problemas com a internet, houve de tudo! mas o Anarchy Gate continua!
Passando assim primeiro à estatística:
Visualizações: 3900
Visitantes: 1510
Visualizações esta semana: 746
Visitantes esta semana: 347
Cada vez estamos com mais audiência o que não nos poderia deixar mais contentes.

Quanto ao vencedor do "convida-te", (vencedora digo), é ela Cátia (morrisonlover) que já publicou o seu post e está ali em cima!

Esta semana vamos ter no "convida-te" ... (ainda não sabemos... lol)

Quanto ao prémio de post da semana nem há duvidas! É MEU!!! Com aquela excelente publicação sobre religião que deu pano para mangas.

Se ainda ninguém reparou temos uns botões novos muito fofinhos para vocês meterem nas vossas páginas pessoais! Se alguém precisar de ajuda sobre este assunto avise-me no messenger (Matt_thedarkgod@hotmail.com), ou deixe aqui um comentário que tratamos disso!
(Os botões encontram se na barra lateral mais abaixo.)

Deixo-vos com o changelog habitual:
- Remoção da barra lateral "vota ThorpiT" (visto que já acabou a votação e eles não ganharam)
- Remoção da barra transversal "Pyzam Templates"
- Criação da barra lateral "Vencedor da Semana Passada"
- Criação de 3 botões Anarchy Gate e respectiva barra lateral.
- Remoção da transparência no cabeçalho.

sábado, 19 de abril de 2008

A musica é nossa amiga!!

Hoje vou falar de um tema que todos nós, ou pelo menos quase todos temos em comum, o amor pela música. Meus amigos para muitos se a musica não existisse…não sei não…mas nada fazia sentido…eu sou um deles…lol…não vou falar de um tipo em concreto, mas toda a musica no geral, muda algumas coisas nas vidas das pessoas….umas para a parte mais sentimental, outras para a parte mais física…mas a verdade é que muda. Por isso vou deixar-vos uma questão……A musica mudou alguma coisa nas vossas vidas???? so mais uma coisa…vou deixar-vos tb uma letra de musica de uma banda dos anos 70..mt conhecida…The Doors-When the music’s over….traduzida…abraços e beijos…ate pa semana…

Quando a musica parar, quando a musica parar,
Quando a musica parar, apaga as luzes.
Apaga as luzes, apaga as luzes.

Quando a musica parar, quando a musica parar,
Quando a musica parar, quando a musica parar,
Apaga as luzes, apagas as luzes,
Apaga as luzes, porque a musica é a tua amiga íntima.
Dança em cima do fogo, se ela te convidar,
A musica será a tua única amiga ate ao fim,
Até ao fim, ate ao fim.

Risca a minha assinatura para a ressurreição,
As credenciais, envia-as para as casas de detenção,
Tenho lá amigos.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Uma Chamada de Atenção

Devido aos exames intermédios, o Jorge Mimoso (o nosso Espiga_89), não pode publicar um dos posts dele cheios de polémica. Por isso, eu, deixo-vos uma chamada de atenção:

Este é um dos video-clips que mais gosto, pois acho que é extremamente marcante, bem feito, e foca bons pontos sobre os quais se consegue ver o declínio do nosso planeta.

Rise Against - Ready to Fall





O vídeo fala por si. Comentem e deixem a vossa opinião.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Mas existe amor "anormal"?

Olá a todos!

Hoje trago um tema já muito debatido, mas julgo que nunca é demais falarmos sobre este assunto, porque na verdade, apesar de tantos debates, nunca se chegou a uma conclusão.

Homossexualidade!

Pois bem, chamou-me isto a atenção porquê? Porque li algures que uma mãe estava imensamente preocupada porque o seu filho era doente, ou melhor, era homossexual. E perguntava a um psicólogo que tipo de tratamento podia o seu filho fazer para recuperar…Absurdo? Sim. Muito.

Minha senhora…Homossexualidade não é doença! Há dúvidas quanto a esta afirmação??...Esperemos que não.

Prosseguindo…
É verdade que a homossexualidade foi considerada uma doença. Mas no ano de 1973, o Conselho de Administração da Associação Psiquiátrica Americana, considerou que não se tratava de doença, visto que a pessoa homossexual não tem qualquer tipo de prejuízo em julgamento, estabilidade, segurança ou capacidades sociais ou vocacionais em geral.
Não sendo a homossexualidade uma doença, não se deve exercer sob a pessoa qualquer tipo de pressão para que “corrija” a sua orientação sexual pois daí pode resultar uma depressão, e consequentemente (não necessariamente) o suicídio.
Podemos definir homossexualidade como uma atracção física, emocional e espiritual por indivíduos do mesmo sexo. Atracção esta que não é bem vista aos olhos da nossa sociedade. Isto quase toda a gente sabe.

O que muitos de nós não sabemos é que na Grécia antiga, a relação entre duas pessoas do mesmo sexo era uma coisa normal de acontecer, principalmente entre homens, visto que ao contrário da maior parte das culturas, na Grécia, o corpo mais adorado era o do homem.
O homem que numa relação homossexual fosse activo, era considerado doutor, alguém que tinha imenso a ensinar e, portanto, admirado por todos. Os jovens deveriam pagar ou agradecer com favores sexuais aos mais experientes, pelos ensinamentos recebidos.

Era portanto isto chamado de “normal”. Hoje em dia, o “normal” é que a relação amorosa seja partilhada entre homem e mulher. E qualquer relação que assim não seja é vista com maus olhos e criticada pela sociedade. Gays e lésbicas são discriminados todos os dias. Porquê? Não me parece que um gay me faça mal porque se senta ao meu lado no autocarro…Não me parece que uma lésbica me faça mal porque frequenta o mesmo bar que eu. Estarei errada?...

Quando um casal de homossexuais tenta adoptar uma criança é-lhes muitas vezes recusado o pedido. Pergunto-me se um casal homossexual não saberá dar o mesmo amor e as mesmas condições a uma criança do que um casal heterossexual… É preferível que uma criança fique num associação até atingir a maioridade do que ser adoptada por pais homossexuais que lhes darão um lar, amor e todas as condições necessárias para o seu crescimento?

Sabe-se que é muito habitual que as primeiras experiências sexuais sejam realizadas com uma pessoa do mesmo sexo. Depois, quando crescemos, muitos de nós vemos isso como “anormal”.
Mas uma coisa vos digo, o conceito de normalidade é muito subjectivo. E para mim, a homossexualidade é normal! A pessoa não escolhe de quem gosta. A pessoa não escolhe se vai gostar de homens ou mulheres. É algo que está para além das nossas capacidades, não dá para controlar.

Não creio que uma mulher, por gostar de outra mulher seja assim tão diferente de mim. Ambas temos uma vida social, ambas temos uma vida familiar, ambas temos corpo, alma e mente…Diferimos na orientação sexual. E daí?? Parece que a sociedade gosta de complicar algo que na verdade é muito simples…Enfim…


Bom fim de semana =) (ta quase!!)

*Love & Freedom

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Conto: Socialmente aceitável?

Inspiração: Modo Ausente;

Pensamento: Perdido;

Ocasião: Inoportuna;

Este é o meu estado de espírito neste preciso momento. Então pessoa desde já desculpas, a todos os seguidores deste Blog e caros colegas escritores, por mesmo sem inspiração, com o pensamento a leste e sem vontade nenhuma, escrever.

Escrevo porque? Porque é o que um anárquico faz, cumpre a sua liberdade, auto-delimitada.

Vou-vos falar sobre um miúdo, de 18 anos, que vivia a sua vida de forma banal, como a maioria de todos nós, como todo e qualquer um banal jovem português que termina o 12º ano, aguardando pelos exames e esperando entrar na Universidade, para passar uma das melhores fazes da sua vida longe de casa, com o sacrifício dos pais, para regressar com um canudo para casa, para continuar a viver em casa dos pais até aos trinta anos ou mais, enquanto tira bicas num dos tantos cafés que existem na nossa capital.

Mas acontece que não há pessoas normais, que fazem o que as pessoas normais fazem, que seguem simplesmente o que os normais fazem, que normalizam o mundo, normalmente, não, o Individuo, chamemos-lhe assim, não é normal.

Ou pelo menos a sua história não o é. Pois só os normais conseguem subir os degraus das escadas da escola onde estuda. Só os normais conseguem ir entrar na escola sem ser pela rampa de apoio; só os normais conseguem fazer educação física “normalmente”.

São 7:30 h da manhã, o despertador toca, como de costume, Tiago tem que se despachar para não perder o autocarro para a escola e este ainda fica longe. Veste uma t-shirt larga, como de habitual, vermelha com desenhos brancos, umas calças largas, semi-rasgadas e com um cinto cheio de bicos, a condizer com a ideologia rebelde de qualquer adolescente de hoje em dia. Pega na mala e no boné e mete tudo junto à porta. Vai à cozinha, come um prato de cereais, daqueles que hoje se diz darem energia para tudo e mais alguma coisa, deixa a tigela a meio e sai em direcção da casa de banho, lava bem os dentes, perfuma-se bem, nunca se sabe quando se vai encontrar aquela miúda… passa no quarto mais uma vez porque se esqueceu do leitor de MP3, volta, pega na mala, põe um auscultador, boné na cabeça, calça os seus sapatos preferidos, largos como mandam as regras e com desenhos que mais parecem grafites, está pronto para mais um dia de aulas, mas antes há algo que tem que fazer, um beijinho à mãe e um “até logo filho, porta-te bem” a receber de volta, o pai esse já saiu de casa para ir trabalhar ainda antes de ele acordar.

Desce as escadas do prédio, pois o elevador já está avariado há 3 meses, sai à rua, atravessa a estrada e segue. Vai a ouvir o seu som preferido, hip-hop, balança, deslizando pelas calçadas escorregadias de Lisboa, vira na esquina, cumprimenta o mestre, da leitaria, segue, passo ante passo, distrai-se com as andorinhas no alto dos telhados que lhe parecem pássaros livres, talvez como ele gostaria de ser, farto de sacrifícios para isto e para aquilo, mas segue, não se atrasa. Continua o seu passo, jovem e atlético, Tiago não é nenhum sabichão na escola, tem notas médias, normais, e como todos os outros tem sonhos, normais, sonha em poder tirar o seu curso, sonha, mas quem sonha sempre alcança.

Talvez se a mãe conseguir emprego entretanto e o pai for aumentado… eu também posso trabalhar em par-time num sítio qualquer. Ou então tirar o curso à noite…

Chega à avenida, é suposto apanhar o autocarro do outro lado da estrada, para lá chegar ele tem pela frente duas passadeiras, tem que atravessar somente no verde, parar a meio, esperar novamente pelo sinal e atravessar a outra metade. Tudo normal, tal como ele, outras tantas pessoas o fazem todos os dias, muitos outros embarcam naquela paragem. No outro lado da estrada já o aguarda a sua amiga Joana, combinaram que o primeiro a chegar avisaria sempre o outro, assim foi mais uma vez.

São 8:20 h da manhã, ainda tem tempo, entra só ás 8:45 h. Tira os auscultadores, olha para os dois lados da estrada, sinal verde, pode passar. Chega ao a meio. Para, espera pelo sinal, a Joana faz-lhe adeus do outro lado, ele retribui, sorriem um para o outro. Ela é da mesma idade, morena de cabelo encaracolado, olhos castanhos, magra, igualmente toda dread, com calças com cintura descaída, rasgadas no joelho, um top branco, cinto com bicos, corrente na carteira, ténis adicolor, aqueles xailes que agora se usam no pescoço, piercing no nariz, nada de extravagante, uma pintinha do lado direito, óculos de sol e um sorriso de todo o tamanho para o seu melhor amigo.

8:22 h, sinal verde. Pode atravessar senhor peão. Vermelho para si senhor condutor, pare por favor. Tiago avança. Segue em frente e não repara, que alguém não reparou em si; que alguém não reparou que segue em excesso de velocidade; que o sinal está vermelho; que deveria ter travado metros atrás; que não devia ter saído tão tarde de casa; que devia parar.
Tiago é abalroado por um Wolksvagem Golf, preto. Bate no capo, rebola sob o mesmo, bate no pará-brisas, o carro trava então, e ele é projectado com a mesma velocidade a que o carro seguia, bate no chão, anda de rojo uns tantos metros, fica imóvel então. O carro contorna-o e segue.

8:23 h, Há sangue no chão, há o Tiago no chão, sem reacção. Há um amontoado de pessoas que se juntam à sua beira, Joana continua imóvel, não sabe que fazer, não sabe o que viu, não sabe o que aconteceu, não sabe o que sabe. É chamada uma ambulância. 5 min., parece não ser muito, mas podem ser muito, a ambulância parece tardar, mas não tarda, o tempo é que não avança, os segundos são horas e as horas séculos.

Uma equipa do INEM chega ao local, observa-o, mete-o na maca, não avançam pormenores, perguntam por conhecidos, encontram Joana, mas ela também parece precisar de cuidados, de sedativos para acalmar ou alguma coisa do género. Vão os dois.

8:39 h, Tiago dá entrada no hospital. A Família é avisada. Assim que podem chegam eles também. Anseiam saber do seu filho, o sonhador do seu filho. Os médicos chegam, para dar más noticias obviamente, eles só vêem quando é para dar mas noticias, caso contrario não vêem, vem uma enfermeira que nos conduz ao quarto, que nos diz que esta tudo bem.

O seu filho, partiu as duas pernas, sofreu um traumatismo craniano e tem graves lesões na coluna.

Foram as piores palavras que ouviram até hoje, vão para sempre ficar nas suas memórias.Desde então Tiago anda na cadeira de rodas, sem sequer ter possibilidades de um dia poder voltar a andar devido à gravidade da lesão. Parte do rosto está também marcado a quando da queda no chão. Foi apresentada queixa nesse mesmo dia, mas ninguém viu a matrícula do carro, a polícia também não encontrou ditoso carro e, até então Tiago tem vivido às custas do seu sonho. Da sua força de vontade, da sua vontade de viver ele conseguiu passar 3 anos, com as melhores notas da turma, com o melhor desempenho intelectual.
Porque é que nós não temos essa força de vontade?

Porque é que temos sempre pressas em chegar a todo o lado?

Porque é que não conseguimos viver em sociedade conforme as regras que estabelecemos?

Porque é que não nos respeitamos?

Porque é que temos a mania do “normal”?

Porquê tanta coisa?

Agarrem-se a este exemplo de vida!


terça-feira, 15 de abril de 2008

Quem é Deus?

Venho hoje falar-vos de religião, este blog tem tido ao longo da sua curta existência algumas rivalidades com a religião (vulgo cristianismo) pelo simples facto de algumas das suas ideias serem contrárias à nossa definição de liberdade.

Começo por falar da definição de religião, religião é um conjunto de crenças relacionadas com aquilo que se considera sobrenatural, divino, sagrado ou transcendental, bem como um conjunto de rituais e códigos morais que derivam dessas crenças.

Existem várias religiões no mundo, como poderemos nós saber se estamos a adorar o Deus certo? O que nos faz ir à igreja adorar o Senhor todos os domingos? O que nos faz ir a uma sinagoga e descansar no Sabbat? O que nos faz ir a uma mesquita e jejuar no Ramadão? O que nos faz meditar para atingir o nirvana? O que nos faz crer em algo que nos ultrapassa e que ao mesmo tempo não temos provas concretas?

E eu respondo: “A ignorância!”

E não quero chamar burro a ninguém nem ferir qualquer tipo de susceptibilidades aqui, apenas quero demonstrar que a religião é fruto do não saber.

(As seguintes afirmações foram conseguidas junto de um arqueólogo para o qual mando já os meus agradecimentos).

O primeiro contacto com a religião surge nos nossos antepassados no paleolítico superior com uma representação artística da vulva. Pode parecer estranho para alguns que a religião tenha começado numa coisa como um órgão sexual/reprodutor, mas se pensarem duas vezes faz todo o sentido. A sobrevivência nessa época era extremamente difícil e a continuação da espécie dependia praticamente da reprodução. Não se tem a certeza que eles sabiam que era o sexo que fecundava as fêmeas ou se era a terra (leia-se natureza) que as fecundava, mas sabiam sim que era na vulva que se encontrava a grande resposta para a continuidade da espécie e adoravam-na, dando origem à primeira religião.

O segundo factor que temos a esse favor é um artefacto, “A Vénus de Willendorf”.


Que é uma estatueta com pouco mais de 10cm de altura e que representa uma mulher com seios, barriga e vulva bem salientes, indicando a adoração pela fertilidade.

Da terra e da mulher, dependia a sobrevivência e continuidade do grupo ou clã, sendo por isso adorados (como deuses).

Saltando uns milhares de anos à frente, pois não quero tornar isto muito longo, temos duas religiões muito conhecidas a Egípcia, e a Grega, ambas politeístas e com aquilo que chamamos hoje “Inferno” e “Paraíso”. E é aqui que queria chegar, pois creio que é a parte mais importante da religião, e que todas as outras seguintes foram copiando. Estes sítios onde se dividem as pessoas que praticam o bem e as que fazem o mal. Tendo as primeiras uma eternidade pacífica e cheia de alegria, e as segundas uma eternidade horrível e cheia de tortura.

Isto tudo porque é necessário algo que mantivesse as pessoas no seu devido lugar sem que fizessem muitos “estragos”. Quando as leis dos homens falham, as leis dos deuses aparecem e tudo acalma com medo da raiva divina. É (para mim) um tipo de opressão dissimulado, onde tudo obedece às regras impostas pelos deuses com medo de represálias. (onde é que eu já vi isto? …)

As pessoas religiosas pensam-se livres mas regem-se pelas regras que lhe são impostas porque “deus castiga”, ou “vão para o inferno”.

E concluo aqui pois não quero tornar-me maçador, pois continuaria de bom grado. Pensem no bem que a religião já fez a este mundo e depois pensem no mal que já fez. Qual acham que ganha num frente a frente? E não vale dizer que a inquisição foi uma coisa boa ou que as cruzadas eram justas! Hehe.

As guerras santas ainda hoje existem, e homens-bomba explodem pensando que isso os irá ilibar de seus males terrenos… Eu pergunto, matar pela religião é mesmo fazer o bem? Há necessidade de haver religião? Ou a religião é apenas mais uma forma de poder que controla meio mundo com as suas regras, as suas crenças e as suas ofertas/retaliações?

Como um mundo sem religião seria muito melhor, muito mais claro e mais descomplicado!

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Porquê? (digo eu)

Caros amigos...

Peço desculpa esta semana não me apresentar com nenhum tema muito interessante, nem um texto muito elaborado, mas foi uma semana comprida e exaustiva…

Venho falar de um tema simples e directo: a complexidade das pessoas…
Porque é que as pessoas são más? Estamos todos no mesmo balão tentando viver num complicado processo de simbiose, e, ao mesmo tempo, tentamos contrariar esse processo com tamanhas futilidades que só nos atrasam.
Tentamos tanto andar para a frente que, quando damos por nós, andamos as cambalhotas por sítios onde não queremos passar.
Tentamos atravessar a pé rios tão extensos que fariam corar o Nilo.
Tentamos sucumbir monstros tamanhos que nem nos guarda-fatos se podem esconder.
Tentamos ultrapassar montanhas maiores que os Himalaias.
Tentamos passar.
Tentamos superar.
Tentamos crescer.
Tentamos esconder.
Tentamos tudo.

E então pergunto-me… Tudo isto para chegarmos todos ao mesmo infeliz e fatal destino?
Porque é que as pessoas são más?



domingo, 13 de abril de 2008

Um Coração Partido mata… está provado!

Antes de tudo, queria agradecer o facto de ter sido convidada a participar na votação deste grande blog =D! E por consequência a todas as pessoas que votaram em mim. x’D

Espero que não se arrependam..

Desde os tempos dos primeiros filósofos e primeiros escritores que se falam em corações partidos e nos desgostos e doenças que isso nos traz. O que nunca pensámos, hoje em dia, foi que eles tivessem mesmo certos! Foi provado cientificamente que o coração partido pode mesmo matar! Perder um amor, um filho, um irmão, um pai ou alguém mesmo muito próximo pode dar origem a um grande desgosto que provoca um choque no coração. Este choque dá origem a um stress cardiopático, que provoca todos os sintomas de um enorme ataque cardíaco.

O grande problema deste síndrome é que não é identificado nas urgências, recebendo por isso o tratamento de um ataque de coração. Os seus sintomas são idênticos, dores no peito, falta de ar e fluidos nos pulmões, no entanto, este síndrome é reversível. Os pacientes são hospitalizados, mas a maioria recupera ao fim de uns dias de descanso e de reposição de fluidos não sofrendo danos cerebrais permanentes.

Mas como surge esta doença?

Este choque que o coração sofre, que o faz entrar em stress, é provocado por dias de grandes quantidades de adrenalina e de outras hormonas de stress que causam um declínio na capacidade de bombeamento do coração. Os cientistas teorizam que as hormonas causam a contracção dos pequenos vasos do coração. Esta doença tem vindo a ser explicada a algum tempo, e pela capacidade de a reconhecer, hoje em dia, têm-se evitado várias cirurgias ao coração.

É importante referir que 9 em cada 10 casos são mulheres e mais frequentemente no período da menopausa, que estão, digamos deprimidas ou desgostosas, com a morte de um parente próximo. As razões para esta maioria são desconhecidas.

Os médicos acreditam que este síndrome é muito comum, mas que a maior parte das pessoas nem consideram a hipótese de ser prejudicial, e não procuram ajuda médica.

E é também importante referir que pacientes que não recebam acompanhamento médico depois de deixarem o hospital, e tratamento adequado, podem entrar num estado de depressão profunda, tendo por isso de ser desmemoriados de maneira a conseguirem refazer as suas vidas. (quem acompanha a série americana House, um dos episódios, penso que da 3ª série, trata com um caso semelhante)

Uma curiosidade sobre este síndrome é que foi descoberto no Japão onde recebeu o nome de “takotsubo syndrome” onde takotsubo se refere à forma em pote que aparece numa das regiões do coração dos pacientes.

O amor dá-nos as maiores alegrias, os maiores desgostos…e o coração partido mata…está provado...

Parabéns ao Grande MATT, fundador deste grande blog! E Obrigada, mais uma vez. =)

Até à próxima pessoal! []