Viva a saúde...ou não...

Oi pessoal! Parece que o nosso vencedor teve um problema técnico por isso estou a substitui-lo. E vou falar de um tema que se encontra na minha área e me preocupa particularmente: O estado da saúde em Portugal…

Começo pelo encerramento das urgências que tanto preocupa tanta gente. Entao aqui eu digo: concordaria desde que com o encerramento destes estabelicimentos de saúde viesse uma reorganização dos centros de saúde. Ou seja, deveria ser do sesnso comum que um serviço de urgências não serve para uma gripe mas sim para casos realmente urgentes, mas onde irá uma pessoa com uma gripe se nos centros de saúde só há espaço para pessoas com consultas marcadas com 3 ou 4 meses de antecedência? E reparem que muitas destas pessoas, muitas vezes nem sequer estão doentes, apetece ver o medico não “va o diabo tecê-las”…

Agora dirijo a minha atenção para outro encerramento: maternidades. Pois pessoal é melhor começar a dizer aos putos quando é que devem nascer pois se eles vêm sem aviso o mais certo é nascerem numa ambulância, já que as maternidades mais proximas tendem a ficar um bocado longe demais. E dentro disto quero ainda dar relevo ao caso de Elvas em que as mães têm que ir ter os seus filhos a Badajoz.

Passando a outro assunto que me afecta particularmente: desemprego dos enfermeiros. Pois é, neste momento encontram-se cerca de 2500 enfermeiros no desemprego e 15000 em formação. Vocês pensam: São trinta cães a um osso. NÃO. São precisos mais de 20000 enfermeiros em hospitais e centros de saúde públicos, ou seja nem todos os que estão no desemprego e em formação chegariam para satisfazer as nessecidades do país. Isto sem falar na necessidade de abertura de Unidades de Saude Familiar o que iria elevar a falta de enfermeiros ainda mais. Mas, como todos sabemos estamos em crise, temos que “apertar o cinto” e quantos mais morrerem menos fazem despesas ao Estado, no entanto o número de contribuintes também desce.

E por fim refirir a minha extrema revolta com a falta de médicos neste lindo país á beira mar plantado que continua a ser “resolvida” com a contratação de medicos espanhois, que coitados andam la “aos pontapés”. Não seria uma boa ideia a abertura de faculdades de medicina em Portugal, com maior numero de vagas de modo a baixar um bocado a média de entrada nos cursos? Pode não resolver o problema de momento mas seria uma solução a longo prazo.
E é isto! Espero que gostem! Pois isto é uma tentativa de vos consciencializar de um problema que nem sempre representa uma prioridade para os jovens mas que é da máxima importancia.

Portem-se gente do mal…